1 de Junho de 2023


IMG


ALICE KHOURI

Fundadora da Women in ESG Portugal

IMG


FILIPA PANTALEÃO

Fundadora da Women in ESG Portugal



Women in ESG Portugal: Cracking the glass ceiling al through ESG


Não podemos mudar realidades sobre as quais não medimos os avanços e retrocessos.



A

trend do ESG (Environmental, Social and Governance) veio realçar os números importantes que orbitam os aspectos de sustentabilidade e lançar luzes a temas que estão correlacionados a este vector transversal e multidimensional: a sustentabilidade em termos ambientais, sociais e também empresariais e de mercado.

Um dos grandes aspectos que o acrónimo ESG lançou luzes é o da igualdade de género no ambiente corporativo. No caso de Portugal, este facto é mensurado, por exemplo, pelo EIGE (European Institute for Gender Equality) : o país tem uma pontuação (62.8) abaixo da média entre os países da União Europeia (68.6), ocupando a 15ª posição no ranking.

Reconhecida a desigualdade de género como uma realidade fáctica, o próximo passo consiste em verificar em quais áreas se pode implantar medidas para melhoria desta situação identificada e diminuição do gap: e é aí que entra o ESG.

A transição para uma economia sustentável, circular e de baixo carbono pressupõe a adoção de compromissos, por parte das pessoas e das empresas, e a implementação destes compromissos vai exigir a utilização de todos os talentos e expertises técnicas existentes nas áreas ligadas à sustentabilidade e aos níveis de E, S e G.

A igualdade de género é, portanto, mais do que um aspecto de Governance, também uma questão de eficiência. Se a mão de obra de excelência técnica necessária para ESG está cada vez mais diversificada nos géneros (muito em razão da multidisciplinariedade), nada mais eficiente que um país e suas instituições fazerem uso destes talentos de forma otimizada: com igualdade de oportunidades e incentivos, como a paridade na remuneração e poder de decisão.

Com este espírito de ajudar o mercado português acelerar a cultura ESG de forma eficiente criamos, em conjunto com Rita Rendeiro, a iniciativa cívica Women in ESG Portugal.

Nosso principal objetivo é:

consolidar e manter produtiva uma comunidade multidisciplinar dedicada aos temas do ESG em Portugal, formada por 2 grandes vectores: uma lista de mulheres (que se inscrevem no site e se identificam como atuante em alguma área do ESG) e um grupo de embaixadores, homens e mulheres, que são referencia no mercado português e apoiam a promoção da igualdade de género no acelerar da cultura ESG.

A comunidade, que hoje já conta com 41 embaixadores e 388 mulheres com currículos verificados pelo LinkedIn, está ativa a produzir colunas quinzenais no jornal ECO desde janeiro deste ano. Para além deste canal fixo de transmissão do conhecimento e partilha, está em curso o projecto “Talks ESG”, composto por conferências de metodologia tripla: nivelar conhecimento em subtemas no tocante a 5 grandes desafios de cada subtema, debates com executivos de empresas e partilha de 1 boa prática e 1 desafio naquela temática por parte de outras empresas.

As Talks são gravadas para posterior publicação como podcast, de modo a proporcionar maior alcance




da informação e das partilhas que forem feitas além de sintetizadas em formato ebook ao final. A intenção da iniciativa cívica com este projecto é fazer, anualmente, um ponto de situação do mercado português com relação ao ESG e ser um agente 






facilitador da igualdade de oportunidades e da evolução de uma cultura empresarial efetivamente sustentável. Desejamos que negócios já existentes sejam impactados pela cultura ESG e que os novos já nasçam com estas preocupações em seu ADN.

Podem acompanhar a Iniciativa através das redes sociais Linkedin (women in esg Portugal) e Instagram (winesgpt) para estarem atualizados e participarem mais ativamente nestas importantes questões.




Newsletter Start&Go