Flexibilidade horária e benefícios sociais são as prioridades dos portugueses em 2022
Atualmente, o mercado de trabalho está em transformação, à medida que as consequências da pandemia ainda se fazem sentir no nosso dia a dia.
Neste sentido, a Cobee, especialista em planos de benefícios para colaboradores, acaba de lançar a edição de 2022 do seu relatório anual “Tendências de Benefícios para Colaboradores”, que estuda o panorama dos benefícios sociais e as principais necessidades e prioridades dos portugueses para este ano.
Uma das principais conclusões deste estudo é que, para a maior parte dos portugueses, o ideal é poder combinar a flexibilidade de horários com um pacote de benefícios sociais adaptado às suas necessidades.
Flexibilidade horária como prioridade máxima
Segundo os dados recolhidos pela Cobee, quando avaliam uma nova
oferta de emprego os portugueses dão importância, em primeiro lugar, à possibilidade de ter um horário de trabalho flexível (31%) e, logo depois, à existência de benefícios sociais (25%). A possibilidade de realizar teletrabalho (16%) ou mesmo trabalho remoto total (13%) são outras opções que importam aos inquiridos.
Contar com o apoio da empresa para equilibrar os horários de trabalho e as responsabilidades da vida pessoal e familiar – como poder conjugar o seu horário e o da escola das crianças, por exemplo – aumenta o nível de compromisso e de satisfação dos colaboradores.
Tirar partido dos benefícios para aumentar a satisfação do talento
Por outro lado, os benefícios sociais – a compensação não monetária ou em espécie – ganha mais importância, ano após ano, nas prioridades dos
trabalhadores. De facto, 89% dos inquiridos acredita que as empresas que oferecem benefícios se preocupam realmente com o bem-estar dos seus colaboradores, o que demonstra a importância de se estabelecer este tipo de oferta para motivar, atrair e reter o talento.
A boa notícia é que a grande maioria dos portugueses inquiridos (57%) usufrui de algum tipo de benefício social como parte do seu pacote de compensação. Contudo, mais de 7 em cada 10 não conta com um plano de benefícios personalizado de acordo com as suas necessidades e prioridades – ou seja, a realidade em muitas empresas é que todos os colaboradores recebem os mesmos benefícios e não têm autonomia para os escolher ou trocar os que lhes parecem menos atrativos.
Assim, a Cobee alerta: nos dias de hoje já não é aconselhável adotar este