1 de Maio de 2022





Flexibilidade horária e benefícios sociais são as prioridades dos portugueses em 2022



Atualmente, o mercado de trabalho está em transformação, à medida que as consequências da pandemia ainda se fazem sentir no nosso dia a dia.

 


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Neste sentido, a Cobee, especia­lista em planos de benefícios para colabora­do­res, acaba de lançar a edição de 2022 do seu relatório anual “Tendências de Benefícios para Colaboradores”, que estuda o pano­ra­ma dos benefícios sociais e as principais necessidades e prioridades dos portu­gueses para este ano.

Uma das principais conclusões deste estudo é que, para a maior parte dos portugueses, o ideal é poder combinar a flexibilidade de horários com um pacote de benefícios sociais adaptado às suas necessidades.

Flexibilidade horária como prioridade máxima

Segundo os dados recolhidos pela Cobee, quando avaliam uma nova 

oferta de emprego os portugueses dão importância, em primeiro lugar, à possibilidade de ter um horário de trabalho flexível (31%) e, logo depois, à existência de benefícios sociais (25%). A possibilidade de realizar teletrabalho (16%) ou mesmo trabalho remoto total (13%) são outras opções que importam aos inquiridos.

Contar com o apoio da empresa para equilibrar os horários de trabalho e as responsabilidades da vida pessoal e familiar – como poder conjugar o seu horário e o da escola das crianças, por exemplo – aumenta o nível de compromisso e de satisfação dos colaboradores.

Tirar partido dos benefícios para aumentar a satisfação do talento

Por outro lado, os benefícios sociais – a compensação não monetária ou em espécie – ganha mais importância, ano após ano, nas prioridades dos 

trabalhadores. De facto, 89% dos inquiridos acredita que as empresas que oferecem benefícios se preocupam realmente com o bem-estar dos seus colaboradores, o que demonstra a importância de se estabelecer este tipo de oferta para motivar, atrair e reter o talento.

A boa notícia é que a grande maioria dos portugueses inquiridos (57%) usufrui de algum tipo de benefício social como parte do seu pacote de compensação. Contudo, mais de 7 em cada 10 não conta com um plano de benefícios personalizado de acordo com as suas necessidades e prioridades – ou seja, a realidade em muitas empresas é que todos os colaboradores recebem os mesmos benefícios e não têm autonomia para os escolher ou trocar os que lhes parecem menos atrativos.

Assim, a Cobee alerta: nos dias de hoje já não é aconselhável adotar este 





tipo de abordagem “one size fits all”. O setor dos benefícios está a passar por uma transformação total, com soluções de remuneração inovadoras, personali­zadas e disruptivas, que se afastam cada vez mais das abordagens tradi­cionais e pouco operacionais, e as empresas que não o compreenderem vão ficar para trás.

Os benefícios preferidos dos portugueses

Os portugueses foram claros a indicar os seus benefícios favoritos – neste momento, as prioridades são os seguros de saúde (70%), os vales de refeição (46%) e a formação (32%). Em segundo plano, destacam-se ainda opções como equipamento informático, seguro de vida, seguro de reforma, vales de transporte ou passes para ginásio.

Por outro lado, e pelo segundo ano consecutivo, a Cobee perguntou aos portugueses se as suas preferências pendem mais para um aumento salarial ou um pacote de benefícios personalizado. Também pelo segundo ano consecutivo, a resposta foi esmagadoramente favorável à segunda opção: 84% dos inquiridos optaria por um salário anual de 50.000€ e um pacote de benefícios com seguro de saúde, ginásio e contribuição mensal para um plano de pensão, em vez de um salário anual de 52.000€ sem benefícios.

Nos últimos anos, a compensação não monetária, sob a forma de benefícios sociais, tem vindo a ser cada vez mais procurada por colaboradores e potenciais colaboradores. Oferecer um pacote de benefícios perfeitamente adaptado às necessidades de cada um é fundamental para atrair e reter talento nos dias de hoje,” afirma Borja Aranguren, Co-Founder & CEO da Cobee. “Garantir que cada colaborador se sente confortável, realizado e reconhecido, com boas condições de trabalho e uma cultura organizacional orientada para as pessoas, é a chave para alcançar o bem-estar, social, físico e emocional no trabalho. Neste contexto, as empresas não podem ser meros espectadores – devem agir e melhorar os planos globais de bem-estar das suas pessoas”.








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