19 de Janeiro de 2022




2022 será o ano da Inteligência Artificial


Nos dois últimos anos, o ecossistema empresarial registou um aumento exponencial da adoção de serviços digitais, com o objetivo de adaptar os modelos de negócio à situação atual e garantir a sua continuidade.

 


À

medida que as em­presas se preparam para enfrentar um no­vo ano carregado de desafios, a Sage, em­presa líder de mercado em soluções de gestão empresarial na Cloud, propõe a utilização da Inteligência Arti­ficial como ferramenta para aumentar a produtividade e reativar o crescimento em 2022.

Deteção de padrões para a otimização dos fluxos de trabalho

Atualmente, os dados são uns dos bens mais valorizados das empresas. Com a implementação de soluções digi­tais, estas acumularam enormes quanti­dades de dados de clientes e colabo­radores, que atuam como uma poderosa fonte de informação e permitem impulsionar a produtividade e as expe­riências conectadas. Por esta razão, es­pera-se que durante o próximo ano as empresas invistam em software inte­ligente que lhes permita detetar padrões nos seus dados e obter informação para otimizar as cargas de trabalho.

Na área dos Recursos Humanos, a IA permite rastrear os dados existentes sobre as tarefas das equipas, as folhas de presenças e as cargas de trabalho, de forma a prever a quantidade de tempo necessária para completar determinada tarefa. Desta forma, os responsáveis poderão gerir as cargas de trabalho à distância, o tempo, e assignar aos diferentes colaboradores as tarefas mais adequadas para si.

Por outro lado, a implementação da IA nos softwares de finanças e conta­bilidade também permite detetar padrões no fluxo de caixa, identificado anomalias e ajudando as empresas a tomar decisões estratégicas importan­tes de forma rápida e eficiente.

Finalmente, a privacidade é o primeiro passo crucial para qualquer organização que implemente IA para compreender melhor os dados dos seus clientes ou colaboradores. Os dados só deverão ser utilizados se as empresas estiverem dispostas a aderir às normais mais rígidas, de forma a garantir que as previsões e insights que adquirirem são de elevada qualidade, mas não intru­sivos. 

Apenas assim as empresas poderão fomentar confiança e garantir justiça no progresso das suas tecnologias.

O processamento da linguagem natural vai enraizar-se no dia a dia

O processamento de linguagem natural (NLP, na sua sigla em inglês) é um software que utiliza a IA para averiguar exatamente o que pedimos. Ainda que já se utilize no quotidiano, por exemplo nos assistentes inteligentes domésticos a quem damos ordens de voz, prevê-se que em 2022 aumente a prevalência desta tecnologia no âmbito laboral.

Em breve, as novas soluções de processamento de linguagem natural integradas no software colaborativo que utilizamos diariamente serão capazes de detetar pedidos que sejam feitos, por exemplo, em voz alta durante uma videochamada. A tecnologia entenderá o que lhe é dito e procurará o recurso ne­cessário em questão de segundos; e não existirá apenas em computadores – os smartphones também contarão com es­tas ferramentas. Uma vez conectadas às soluções centrais de gestão empresarial,


poderão facilitar informação atuali­zada sobre próximas faturas, saldos ou previsões de negócio.

Aumento da regulação para uma maior segurança

Contudo, à medida que a Inteligência Artificial evolui e vai adquirindo novas capacidades que anteriormente estavam reservadas apenas ao conhecimento humano, como a criação de planos de negócio completos, a revisão de candi­daturas de emprego ou até a aprovação de um empréstimo, surge a problemática de se realmente se pode confiar nesta

tecnologia, tendo em conta o seu estado atual.

Deste modo, em 2022 vão surgir novas regulações regulamentações para a IA, às quais as empresas deverão ajustar-se de forma rápida e diligente. Portugal tem sido um dos países pioneiros na procura deste tipo de legislação, tendo tirado partido da sua recente Presidência da União Europeia para propor uma lei comunitária sobre a IA; enquanto a nível mundial, por exemplo a UNESCO já trabalha também no mesmo sentido, tendo criado recomendações sobre a ética da utilização desta tecnologia.

Através de uma abordagem experi­mental, as empresas têm agora a o­por­tu­nidade de desenvolver soluções e idei­as criativas baseadas em tecnologia avan­­çada, como é o caso da Inteligência Arti­ficial. Para isso, durante o próximo ano a Sage estará uma vez mais ao lado dos seus Clientes para os ajudar a de­sen­­­volver e implementar todas as so­lu­ções tecnológicas de que neces­sitem,” co­mentou Susana Duran, Vice President of Digital Experiences da Sage. “Ainda não podemos prever o que o mundo nos trará em 2022, mas sentimo-nos pre­pa­rados para tudo o que possa estar por vir.”



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