Sophos revela que recuperar de ataques de ransomware custa cerca de mais de 1.5 milhões de euros – mais do dobro de há um ano
A Sophos, líder global em cibersegurança , anunciou as conclusões da sua investigação global “The State of Ransomware 2021”, que revela que, em média, o custo total da recuperação de um ataque de ransomware mais do que duplicou em apenas um ano – aumentando de 630.969 euros em 2020 para 1.53 milhões de euros em 2021.
pagamento médio de um resgate, por si só, situa-se nos 141.267 euros. As conclusões globais também revelam que apenas 8% das empresas conseguiram recuperar todos os seus dados após pagarem um resgate, e 29% apenas puderam recuperar metade deles.
O inquérito da Sophos foi realizado junto de 5.400 decisores de TI em organizações de média dimensão em 30 países de toda a Europa, Américas, Ásia-Pacífico e Ásia Central, Médio Oriente e África.
Apesar de o número de organizações que sofreram um ataque de ransomware ter diminuído, de 51% em 2020 para 37% em 2021, e de menos organizações terem sofrido encriptação dos seus dados como
resultado de um ataque significativo (de 73% em 2020 para 54% em 2021), os resultados da nova investigação revelam
As principais conclusões da pesquisa global The State of Ransomware 2021 incluem:
O custo médio de recuperação de um ataque de ransomware mais do que duplicou nos últimos 12 meses. Os custos de recuperação, incluindo tempo de inatividade, pedidos perdidos, custos operacionais e outros, aumentaram de uma média de 630.969 euros em 2020 para 1.53 milhões de euros em 2021. Isto significa que o custo médio de recuperação de um ataque de ransomware é agora, e em média, 10 vezes superior ao pagamento do resgate por si só. |
Em média, os resgates pagos situam-se nos 414.267 euros. O pagamento mais elevado entre os inquiridos foi de 2.7 milhões de euros e o mais comum de 8.300 euros. Dez organizações pagaram resgates de cerca de 800 mil euros ou superiores. |
O número de organizações que pagaram o resgate aumentou de 26% em 2020 para 32% em 2021, apesar de menos de uma em cada 10 (8%) terem conseguido recuperar todos os seus dados. |
Mais de metade (54%) dos inquiridos acredita que os ciberataques são agora demasiado avançados para que a sua equipa de TI possa enfrentá-los sem ajuda. |
A extorsão sem encriptação está a aumentar. Uma pequena, mas significativa parte dos inquiridos (7%) afirmou que os seus dados não tinham sido encriptados, mas tinham ficado reféns de qualquer forma, possivelmente porque os atacantes tinham conseguido roubar a sua informação. Em 2020, este número era de 3%. |