11 de Abril de 2021



Comuniti é o novo supermercado online com comparador de preços e descontos por quantidade



A plataforma online Comuniti.pt assinalou, no final do ano passado, um ano de atividade em Portugal como novo supermercado de bens essenciais com práticas contínuas de comércio justo, comparador de preços em tempo real e descontos por quantidade em centenas de produtos.

 



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Comuniti foi fun­dada pela isra­elita Ravit Tur­jeman e pelo por­tu­guês Rui Adre­go, dois ges­to­res com ex­pe­ri­ê­ncia in­ter­nacional na transação de bens de consumo e apostados em “devolver o poder ao consumidor”.

Ravit Turjeman nasceu em Israel e ali cumpriu o serviço militar obrigatório. Após completar a sua formação em Comunicação e Gestão de Negócios, seguiu carreira nos Estados Unidos da América, onde adquiriu experiência em negócios, projetos de desenvolvimento e ações de marketing, estabelecendo uma sólida rede de clientes em setores como os da Tecnologia, Finanças, Alimentação, Cinema e Turismo. Foi nesse percurso que conheceu o portu­guês Rui Adrego, especialista no mercado B2B, de tran­sações entre empresas, e com uma vasta experiência em Gestão de Vendas na indústria ali­mentar. Traba­lhando com multi­na­cionais do ramo, afirmou-se como expert no comércio de bens de consumo rápido e desenvolveu diversos pro­jetos inter­nacionais ao nível do abastecimento e do comércio de retalho.

 Na origem da plataforma estão as experiências profissionais e pessoais dos dois empreendedores com capaci­dade para aplicar o seu know-how empresarial ao serviço de outra faceta que assumem permanentemente: a de consumidores e clientes, eles próprios com hábitos de consumo em diferentes mercados exter­nos, a maioria dos quais muito mais avançados ao nível de e-commerce do que o português. “A certa altura, percebemos que o mercado de bens essenciais não estava a cumprir com as 


exigências do consu­midor atual, que, ao privilegiar a como­didade das com­pras na internet para ver a sua vida faci­litada, esperava receber do distri­buidor um serviço mais honesto, rápido e com maior consciência social e ambiental”, afirma Ravit Turjeman.

A realidade, contudo, é que, como nota Rui Adrego, os maiores operadores portugueses “dispõem de uma estrutura física e logística tão pesada e complexa que isso lhes retira qualquer motivação séria para baixarem os preços, com claro prejuízo para o consumidor final e, inevitavelmente, para os próprios pro­du­tores e fabricantes, que assim se veem impedidos de escoar o stock desejado e de obter margens mais justas”.

Com uma abordagem orientada para o espírito de comunidade e centrada em proporcionar ao cliente online a experiência de compra mais vantajosa, os fundadores da Comuniti têm assim um objetivo simples: “Operar uma plata­forma online que atenda verdade­i­ramente às reais necessidades das pessoas, erradicando práticas imorais como a aplicação de altíssimas margens de lucro a produtos de primeira necessidade, opondo-se à exploração dos produtores, sobretudo no setor pri­mário, e rejeitando a estratégia promo­cional agressiva e ilusória dos principais supermercados a operar no país”.

Superadas as dificuldades motivadas


pela pandemia, a Comuniti reajustou o seu calendário de ação e, desde final de setembro de 2020, passou a ter sede no concelho de Santa Maria da Feira, onde dispõe de dois novos armazéns, num total de 4.000 metros quadrados. 

Essa área acomoda o crescente stock da plataforma e, com recurso a um staff mínimo de 16 pessoas, assegura a reposição de artigos e o packing da mercadoria a distribuir por todo o território nacional, inclusive arqui­pé­lagos. Envios para o estrangeiro também estão disponíveis, nesse caso a preços definidos consoante o país de destino.

A mudança de instalações para a Feira também permitiu que fossem ajus­tados os mecanismos operacionais do sistema de picking de produto, reforça­dos os stocks próprios em detri­mento do cross-docking entre forne­ce­do­res e implementados novos sistemas de ges­tão de armazém, o que, em última análise, permitiu agilizar o tratamento de uma média atual de 60 encomendas por dia.

Com mais de 70.000 clientes e mais de 50.000 visitantes únicos por mês, o novo supermercado online fundado por Ravit Tujerman e Rui Adrego nasceu de um investimento inicial superior a meio milhão de euros, integralmente finan­ciado por capitais próprios. Entre janeiro e dezembro de 2020, a plataforma acumulou um volume de negócios superior a 1,2 milhões de euros, no que a

influência da despesa publicitária foi praticamente residual, dado que, após um arranque em que custos de divulgação e ganhos se equilibravam numa proporção de 40% para 60%, em meados de 2020 já o investimento em publicidade correspondia a menos de 1% da receita do site.

Para esses resultados vêm contri­buindo funcionalidades inovadoras no mercado português e com as quais a Comuniti já se demarca dos principais concorrentes. O principal desses recursos é o comparador de preços com duas atu­a­lizações diárias, que exibe para o mesmo produto o valor a que esse artigo está disponível nos principais distri­buidores da concorrência. No seu primeiro ano de atividade, a estatística reunida por esse mecanismo de comparação permitiu concluir que 95% da oferta global da Comuniti esteve disponível a preços mais baratos – e sobretudo “mais justos e honestos”, realçam os fundadores da empresa. Além dessa valência, outra fun­ci­onalidade em destaque no novo super­mercado online é a compra por quanti­da­de, que permite que determi­nados produtos diminuam de preço caso o cliente adquira dois, três ou mais unidades da mesma referência. Essa poupança evolui para valores mais baixos à medida que a quantidade do artigo aumenta, até ao limite máximo estabelecido pelo fornecedor.


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