19 de Abril de 2021











ALEXANDRA O'NEIL

Co-Founder and Manager of SATT Aviation


E depois do COVID?


Porque não? Chegada a maturidade académica e profissional e concretizado o início da aventura da maternidade, a vontade de efetivar sonhos antigos ganha voz.




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ostumo referir em conversa, que na vida não existe a opção de alterar o passado, pelo que, olhar para a frente e desenhar o futuro será sempre o caminho mais acer­tado para alcança­rmos os nossos objetivos, mesmo os mais enterrados entre camadas de rotina e responsabilidades.

Tomadas as opções primárias dos 20 e dos 30 anos, chegamos aos 40, e inevitavelmente efetuamos um balanço. Pesamos e ponderamos resultados, olha­n­do para o passado, numa ótica de aprendizagem, tal como toda a História nos ensina a tomar decisões para o Futuro.







Mulheres, Europeias, Mães alta­mente qualificadas, sentem nos seus primeiros anos da aventura da mater­nidade a constante pressão para uma ___ 

perfeita e impossível divisão do tempo entre as suas múltiplas facetas.

Tendo garantida a sobrevivência da nossa descendência, nos seus mais básicos propósitos físico e emocional, começamos lentamente a ouvir a vontade de concretizar planos e visões que outrora perderam prioridade. Escrever um livro, Ensinar, alimentar um projeto Empresarial desafiante, voltar a fazer Paddle Sup, Queda Livre, Parapente… Pilotar um avião. Porque não?

Escrevo a pensar no peso que as responsabilidades e a necessidade de segurança económica e financeira im­põem nas nossas opções, conside­rando que talvez o conforto do que alcançámos nos permita aliviar um pouco da pressão autoinduzida.

A razão impele-nos a ajustar os nossos passos à velocidade de mudança que não gere disrupções. Proponho que aproveitemos a mudança que o atual contexto nos impeliu para apressar o ___

      ritmo da adaptação, ajustando-nos não somente ao que nos ocorreu, mas sim, ao que preconizamos como desejável, objetivando tirar o máximo proveito de tão gratificante condição de cidadãos de um continente de oportunidades, segu­rança e conforto. Somos efeti­vamente parte de uma minoria que pode sonhar, sonhar com os pés assentes numa base estável e consolidada de felicidade, que nos permite almejar subir na pirâmide de Maslow sem receio de perder as basilares fundações da nossa existência.

      Sugiro assim que nos agarremos ao sentimento de gratidão, e que de forma alcançável e sustentável, desenvolvamos planos estrategicamente preparados para que, quando alcançarmos o Futuro, tenhamos conquistado o sorriso de plena satisfação que um abraço sentido e apertado nos transporta.


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