Luis Augusto Lobão Mendes
Professor e Consultor
Fotografias D.R.
As pessoas passam a ser o novo diferencial competitivo
Atualmente em conversas que tenho com organizações e líderes empesarias, o tema de maior preocupação está no o impacto da Transformação Digital e o no novo Mindset Ágil que as empresas e gestores devem compreender.
enho reforçado em minhas palestras, consultorias e também nas reuniões de conselho que faço parte, que a Transformação Digital não é sobre tecnologia, mas sim sobre velocidade e adaptabilidade, tornando as empresas mais produtivas e eficientes, seja pela inovação dos modelos de negócio ou pela melhor experiência do cliente, por oferecer produtos e serviços mais fáceis, mais rápidos e mais baratos. A melhor forma de conseguir este diferencial é através da tecnologia, pois somente ela permite uma redução dos custos e um crescimento de escala exponencial.
Se trata de uma nova maneira de “fazer negócios”, tanto dentro da empresa quanto em relação ao mercado. Como todas nova atividade estratégica as iniciativas de transformação digital precisam ser constantemente revisadas e avaliadas. A aceitação de novas tecnologias, novos procedimentos e novas formas organizacionais pela corporação é uma área chave que requer monitoramento contínuo e se necessário ajuste rápido. Desta forma, o gerenciamento de mudanças é essencial, a transformação digital é realmente sobre pessoas! Por esta razão, uma genuína abertura e interesse em direção à tecnologia e inovação é crucial dentro para o sucesso da transformação digital. As funções de tecnologia possuem o conhecimento tecnológico e know-how, mas uma compreensão sólida das implicações e os benefícios da tecnologia em torno de cada função da empresa é a chave para garantir o sucesso.
O “capital humano” será de fato a ___
real vantagem competitiva que as empresas podem conquistar daqui para frente. O sucesso da organização dependerá do grau de liderança de que cada funcionário assumirá na responsabilidade pelos resultados. O objetivo da preparação é desenvolver prontidão para o inesperado, e não apenas para executar um plano definido. Em uma era de ruptura, os líderes de negócios e RH’s estão sendo pressionados a reescrever as regras de como eles organizam, recrutam, desenvolvem, gerenciam e engajam a força de trabalho daqui para frente.
Todo trabalho sem qualificação será substituído, na verdade é que com o tempo, algumas funções realmente serão completamente automatizadas, o que vai ser ótimo! Gosto de dizer que aquilo que é digno da máquina é indigno para o ser humano. Trabalhos que envolvem rotinas, aquilo que é considerado repetitivo, cansativo e insalubre será mais afetado. Mas não se assuste que também trabalhos de ordem cognitiva serão também automatizados. Já vejo IA sendo usada para análise de crédito, sistemas de segurança automatizados com reconhecimento facial e até perceção de atitudes suspeitas, o chatbot já domina sistema de cobrança e apoio a usuários no lugar do tradicional contact center, faz até abertura de conta, em todas a áreas podemos achar exemplos: na medicina fazendo diagnóstico, no direito estruturando teses e na área investimentos, robôs já tomaram o lugar dos analistas mais bem preparados. Uma máquina pode armazenar quantidades incomensuráveis de dados, buscar por novos e ainda produzir relatórios com velocidade máxima e falhas mínimas.
Mas não pode tomar decisão em cima
deles porque não tem a noção de prioridade que nós, humanos, temos. Uma máquina dificilmente motivará colaboradores ou construirá empatia com clientes. Este é o seu papel como gestor! As novas tecnologias e os robôs colaborativos surgiram para coexistir com o operário e não tomar o seu lugar. Os profissionais terão que entender o que as novas tecnologias trazem de novo, identificar os novos paradigmas criados por elas, saber aproveitar seus benefícios e trabalhar junto com as facilidades que elas proporcionam.
Na transformação digital o RH terá um papel único a desempenhar: ele pode ajudar líderes e organizações a se adaptarem à tecnologia, ajudar as pessoas a se adaptarem a novos modelos de trabalho e carreiras e a ajudar a empresa como um todo a se adaptar e estimular mudanças na sociedade, regulamentação e políticas. De agora em diante, os gestores mais brilhantes serão aqueles que fazem diferença na organização dando seu toque de humanidade. Com algoritmos desempenhando tarefas burocráticas e repetitivas, mas obrigatórias, as pessoas terão espaço para aperfeiçoar seus insights. Colaboradores melhorarão sua produtividade e, gestores, o controle de equipe. A gestão humana, agora, se diferenciará da máquina por ser aberta às diferenças, consciente de que existem virtudes e defeitos em cada indivíduo, por conviver bem com opiniões divergentes, conciliar discussões, trabalhar para envolver a organização sob um propósito e estimular a equipe a desenvolver sua própria capacidade de liderança e inovação.___
É ainda difícil dizer quais serão as competências no futuro que farão a ____