HÉLIO CABRAL
Consultor de Marketing
Fotografias D.R.
STAYCLOSE do Marketing com Estratégia
Estamos na reta final de 2020. Bem, mas que ano!
Entre muitas coisas, foi um ano intenso e desafiante, pois toda a nossa capacidade de adaptação perante a adversidade, tanto a nível pessoal como profissional, foi colocada à prova.
Um fator externo chamado Covid-19 surge de um momento para o outro e com ele traz a perceção de que não se pode dar nada como garantido. E ainda bem! Porque de vez em quando é preciso um “abanão” para percebermos que tudo muda num ápice e que no mundo dos negócios não podemos ficar acomodados. Por outro lado, é nos tempos mais adversos que Marcas e Pessoas devem mostrar a fibra de que são feitos.
Ser ágil e flexível é uma coisa normal nos negócios, pois ajuda a agir mediante as mudanças de mercado, as exigências dos clientes e também as ameaças da concorrência. As pequenas mudanças são fáceis, mas o que acontece quando grandes coisas acontecem, como uma pandemia? Alturas de indefinição como a que vivemos foram e são também um mar de oportunidades para explorar e Negócios, onde palavras como “Agilidade”, “Adaptação” e “Ação” ganham uma nova dimensão.
O mundo mudou, os negócios adaptaram-se, mas se há algo de positivo que podemos destacar de 2020, é que veio também realçar a importância de focar e investir no capital humano e conquistar a confiança das pessoas, alinhando os valores da Marca com os seus valores. E a necessidade de ter e comunicar muito bem o seu Propósito.
A confiança é construída sob a promessa de uma marca e a entrega do seu produto ou serviço. Mesmo nos tempos mais turbulentos, quando a entrega corresponde às expectativas, a confiança nas marcas aumenta.
É preciso priorizar a transparência em tudo o que é feito.
Gerir marcas em alturas adversas não é fácil, existem vários fatores a ter em conta, aproveitar janelas de oportunidade ou correr o risco de criar essas janelas de oportunidade à concorrência e não só.
Mas que lições retirar de 2020 para as Empresas?
2020 foi realmente intenso para as Empresas. E ensinou que não se pode pensar apenas em números. Claro que é importante, mas ainda mais importante é garantir que esses números se mantêm ao longo do tempo, com clientes fiéis.
Foi uma excelente oportunidade para manter uma relação mais próxima e criar relações ainda mais fortes. E assim garantir a sustentabilidade necessária e o seu futuro no pós-pandemia, fundamental para o sucesso de qualquer empresa.
Mostrou que mais importante do que vender, é estar ao lado do Cliente, de forma genuína. Ou seja, esquecer aquele tom de comunicação mais comercial e criar valor para o Cliente, indo de encontro às suas necessidades e novos hábitos. Hábitos esses, que na sua maioria, vieram para ficar
A concorrência entre empresas é cada vez maior, com os mesmos produtos e serviços oferecidos e acesso aos mesmos canais de comunicação.
Logo o lado humano e emocional é hoje um fator mais importante que nunca neste mundo tão competitivo. Mas aquele que é genuíno. Tem de ser verdadeiro, tem de fazer parte da cultura da empresa.
Parece algo tão óbvio, não é?
Mas na verdade ainda muitas empresas teimam em ficar "presas" aos métodos de ontem para conquistar o amanhã. Não podemos esquecer é que antes havia pouca concorrência e menos acesso à informação por parte do cliente e as coisas aconteciam, de uma forma ou de outra. Mas hoje tudo isso mudou!