Foto: Aarón Blanco Tejedor, Unsplash
O futuro do trabalho deve ser mais inclusivo
Estamos todos na mesma tempestade, mas em barcos diferentes. O COVID-19 atingiu as minorias com mais força e, importa definir qual o papel da diversidade e quais as politicas de inclusão adotadas na reformulação dos negócios pós-pandemia.
pandemia Covid-19, atingiu vários países, vários mercados e indústrias, vários profissionais e famílias, mas impactou com maior importância as minorias, e por isso, qualquer evolução no setor de emprego deve garantir a inclusão e a diversidade. Quem o alerta é a Adecco, especialista em Recursos Humanos.
Neste contexto, a Adecco ouviu alguns dos maiores especialistas e players do mercado global, e todos sublinham o denominador comum que ajudará a resolver os problemas gerados pela crise, nas empresas: a diversidade de pensamento.
Agora é a hora de refletir e repensar, fundamentalmente, os negócios e evitar que a crise interrompa o investimento e o
planeamento do futuro.
Os líderes precisam re-imaginar os sistemas e começar a definir o sucesso dos negócios em termos humanos e em termos de sustentabilidade, não apenas em termos financeiros.
A turbulência pós-pandemia cria pressão adicional sobre as empresas que, contudo, procuram desenvolver a diversidade como forma de gerar criatividade e inovação. A infinidade de questões levantadas pelo COVID-19, exigem soluções criativas e essa criatividade e inovação estão na diversidade, em diferentes vozes, em diferentes conjuntos de experiências e pensamento.
Por outro lado, a mudança para o trabalho remoto - e as ferramentas digitais que o permitem - gera mais preconceitos no local de trabalho, em vez de nos libertar dos mesmos. Os próprios _______
programas de desenvolvimento têm sido reduzidos à medida que as empresas lutam para manter-se viáveis.
Mas o recrutamento não melhorará se as pessoas continuarem à procura sempre no mesmo local, alerta a especialista.
Ficam as boas práticas e exemplos anteriores, sublinha a Adecco, sublinhando que algumas empresas que melhor recuperaram após a crise financeira de 2008, foram as que investiram em tecnologia e em recursos humanos. É necessário continuar a investir. É necessário que, após tomadas as decisões, as mesmas sejam comunicadas pelos líderes, de maneira aberta, frequente e honesta.
Contribuindo sempre para o diálogo, para a saudável diversidade que gere compromisso, confiança, inovação e sustentabilidade.