HUGO GONÇALVES
Executive Coach | Senior Organizational Engineer
Blogger @ www.knowmad.pt
Fotografias D.R.
De Leader Sapiens a Leader
Conscious
Nestes últimos meses tenho estado a trabalhar num projeto global de indução / capacitação de metodologias do Design Thinking e Criatividade, para um conjunto de empresas ligadas ao sector das farmácias, em várias áreas de atividade – TIs, Distribuição, Estudos de Mercado e Investigação, as Farmácias em si, etc.
endo o Design Thinking o mote, em todos os grupos com que trabalhei surgiram de forma bastante orgânica (e muito bem) outros temas como Liderança, Gestão de Equipas, Cultura Organizacional, Foco no Cliente e Sinergias entre equipas multidisciplinares.
Ao fazermos o debrifing das sessões de trabalho, existiram, entre centenas de participantes, alguns feedbacks comuns.
Tendo em conta o público que participou nesses workshops e ________
projetos – diretores, team leaders e gestores – fiquei surpreendido e agradado com uma das ideias chave que foi partilhada por muitos. Foi algo do género:
"Para conseguir colocar em prática isto, tenho que me reinventar como pessoa e profissional. Tenho que estar mais abert@, paciente, com escuta ativa e curiosidade genuína pelos outros ao mesmo tempo que tenho que manter regularmente reuniões comigo própri@.
Escolher quais as competências técnicas, relacionais e emocionais de cada um dos meus pares e colegas e assim criar o melhor puzzle para determinado projeto, desafio e oportunidade".
Fiquei muito contente porque não é assim muito fácil ter esta clarividência no dia-a-dia. Acho que estive perante alguns Leader Conscious, uma nova espécie. Segundo a sequência que me é cara a nível de desenvolvimento Humano e Organizacional – Consciência, Transformação, Ação – para se conseguir navegar nestas novas dinâmicas temos que adquirir uma nova valência e competência – a Auto Liderança ou Self Leadership. Temos que evoluir como espécie. Do Leader Sapiens para o Leader Conscious. Ser Leader Conscious e Gestor nos dias que correm é uma verdadeira osmose de paradoxos:
Atividade / Contexto solitário onde muitas vezes é complicado refletirmos sozinhos sobre assuntos importantes;
Interações coletivas muito dinâmicas e voláteis a partir do momento que interagirmos com as nossas equipas, pares, clientes e fornecedores externos e internos.
Cada vez mais o que um Líder e Gestor “gere” são Prioridades, Energia, Sonhos, Possibilidades, Interações, Comunicação, individuais e da equipa.