A
complexidade e a incerteza aumentaram, num ambiente em constante mudança, estimulado
pela evolução da tecnologia e pela optimização dos processos. O sucesso, no
mundo ocidental, transformou-se numa obsessão com implicações sérias na forma
como se equilibra e prioriza a vida pessoal e profissional e como se conduzem e
gerem pessoas; tudo parece ser justificado pela procura do sucesso. O trinómio
complexidade-incerteza-mudança, conjugado por esta corrida desenfreada pelo
sucesso, em que muitas vezes, os fins parecem justificar todos os meios, criam
novos desafios às organizações e aos seus profissionais, com as soft skills a passarem a integrar em
muitas funções, designadamente, nas de liderança, o grupo das hard skills.
Mas
afinal, o que é um líder?
Sun
Tzu no livro “A Arte da Guerra” transmitiu uma ideia, que ainda hoje se mantém actual,
de que um líder é aquele que transmite segurança, prosperidade e afecto, quando
refere “Trate os seus homens como filhos e eles o seguirão até aos vales mais
escuros. Trate-os como filhos queridos e eles o defenderão com a própria morte”.
Esta afirmação tem subjacente, a ideia que um líder está no coração e só quando
consegue isto (entrar no coração dos liderados), é que cumpre na plenitude a
sua função, conseguindo da parte dos liderados um esforço extraordinário,
diferenciando e distanciando-se desta forma da função de gestor.
Tendo em conta, o conceito de líder, quais são as principais
competências que este deve ter ou desenvolver nos próximos anos?
A lista de competências que um líder deve ter é demasiado
extensa e a sua enumeração, pode conduzir à perda de foco, daí que vou optar,
por assinalar aquelas que me parecem ser as mais importantes, ainda que elas
são sejam indissociáveis.
E já que estamos numa época de desafios, vou lançar mais um:
O que fazem diariamente para melhorar estas competências?