Nós não precisamos de cortar custos!

Pode ser uma surpresa para alguns CEOs e CFOs, mas essa atitude pode existir dentro de sua empresa, e nem sequer estão conscientes disso.

José Ribeiro
1 de Julho de 2016

Se uma empresa é rentável e com uma tesouraria confortável, pode dar-se o caso de não ser necessária uma redução de custos. Mas, mesmo não sendo necessária, não será importante?

Com este cenário, a filosofia de gestão é evitar aumento de custos, em vez de redução de custos. O problema desta lógica é que, além de perder oportunidades de melhoria de resultados, você pode estar a permitir que negócios dispendiosos apareçam e cresçam dentro da sua empresa. Os vários compradores internos compram o que querem, quando querem, e não se preocupam com o custo. Porquê? Nós não precisamos de cortar custos! 

Na maioria das vezes, outras iniciativas, tais como desenvolvimento do esforço de vendas ou campanhas de marketing, têm prioridade sobre a redução de custos. Esta realidade leva a que os funcionários vejam a redução de custos como uma série de projetos ad-hoc, a desenvolver de vez em quando. 

Enquanto o crescimento das vendas dá um “impulso”, muitas vezes momentâneo, a redução de custos “alimenta” de forma sustentada a linha de resultados da empresa. Normalmente não há sentido de urgência para reduzir custos quando as vendas estão em crescimento e os lucros são fortes. Mas se esperar até as receitas começarem a desacelerar e os lucros a diminuírem, então poderá ser tarde.

Faça da redução de custos um componente do ADN da sua empresa e os funcionários serão menos propensos a resistir a ela. Devem ser definidas metas e critérios claros de redução de custos, fornecer recursos suficientes para implementar as poupanças e medir os resultados frequentemente. Os fornecedores estão a tornar-se mais eficazes e a melhorar tecnologias, por isso as oportunidades de reduzir os custos de fazer negócio com eles existem e devem ser aproveitadas.

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